terça-feira, 27 de abril de 2010

50 anos de imaginação solta

De uma única tira do Bidu e do Franjinha publicada na Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo), despertava um talento imensurável na arte de se comunicar com as crianças. Era 18 de julho de 1959 e Mauricio de Sousa era um repórter policial.

terça-feira, 20 de abril de 2010

A maioridade de Zezé e Luciano

Dizem que o tempo é o melhor remédio. E quando o assunto é amor, Zezé Di Camargo e Luciano traduzem esse tempo em música - com 30 milhões de cópias vendidas em dezenas de discos. Este é o mote da campanha de divulgação dos novos CD (dividido em dois volumes) e DVD da dupla que, aos 18 anos de carreira, contabiliza números incríveis de vendas e popularidade no Brasil. “Duas Horas de Sucesso” é o título do novo trabalho, que sugestivamente remete aos tantos hits que compõem a carreira dos irmãos. Em entrevista, o mais velho deles, Zezé, fala sobre um momento difícil, mas que ficou para trás: o de superação. Ao passar por uma fase de incertezas quanto à sua voz, ele continua mostrando o velho e conhecido potencial como cantor aos seus fãs, ou melhor, à sua “torcida”, como ele define. E seguindo o que seu médico recomendou: ele só precisa agora cantar, cantar e cantar.



terça-feira, 13 de abril de 2010

Filmagem do longa de Quincas Berro D´Água é finalizada



Um pai de família que larga tudo e se entrega à vida boêmia da cachaça e da vadiagem. Esse é um daqueles tantos figurões que Jorge Amado retratou diversas vezes e de muitos modos diferentes em suas histórias. Mas o tal “bebum”, pai de família, é Joaquim Soares da Cunha, ou Quincas, personagem do romance “A morte e a morte de Quincas Berro D´Água”, obra publicada em 1961. Quase meio século depois, Quincas ganha (ainda mais) vida numa adaptação do romance para o cinema, sob a direção de Sérgio Machado e protagonizado por Paulo José. Pelas ruelas de Salvador, o filme foi rodado durante quase dois meses, encerrou suas filmagens na madrugada do último domingo e deve chegar às telonas em janeiro de 2010. (previsão atual: maio de 2010)


terça-feira, 6 de abril de 2010

Menos popular, mais enxuta, mas sempre romântica e escrachada


Menos gritaria, mais economia vocal. Menos quantidade de músicas e mais participação de artistas estrangeiros. Mais samba que o de costume, porém, menos canções radiofônicas. Prestes a completar 35 anos, Ana Carolina se enxerga mais madura e lança álbum pseudo cult. Após uma enxurrada de hits que marcaram a lista das canções mais executadas nos últimos 10 anos no país, “N9ve” chega às lojas com uma roupagem de uma artista que se contém em esbravejar que é feita “pro amor da cabeça aos pés” e sem uma promessa de hit arrebatador. Mais cosmopolita, ela continua a falar de seus sentimentos, porém de forma mais branda. Não obstante, os temas de seus versos permanecem os mesmos: a sexualidade, o tom de confissão e o amor escrachado e sem pudor. A seguir, parte da entrevista concedida a Tribuna da Bahia em meio a uma reforma de seu apartamento, no Rio de Janeiro.