quinta-feira, 25 de março de 2010

A queda

No tropeço,
naquele esbarrão com o vidro invisível,
no pulo estabanado ao chão,

No pisão em falso na escada,
no buraco não visto na estrada,
no olhar sem direção.

No caminho torto,
na sôfrega inexperiência,
Na distração latente.

No pensamento aéreo,
na vontade sincera,
no apêgo ao vazio.

- Ao cair, quero que uma rede me segure. E que ela não o faça abruptamente, mas suave e confortavelmente.

Enquanto o rapaz orava fazendo o pedido aos céus, não percebia que as pernas da cama na qual deitava-se estavam bambas.
Frouxas, soltaram-se e fizeram o moço despencar do alto de sua cama.
Bastava ele mesmo observar e fazer o que tinha de ser feito.

- É, mãos e orações precisam estar juntos mesmo. - aprendeu ele.

terça-feira, 23 de março de 2010

Em um mês a aventura começa

Um mês. Daqui a exato um mês vou estar em solo europeu. No próximo dia 23, desembarco em Dublin, capital da Irlanda, para uma aventura. A melhor descrição para o que vou fazer é exatamente essa: uma aventura. Tudo bem, vou participar de um programa de estudos da língua inglesa com a intenção de voltar ao Brasil comendo-a com farinha. Mas ir à um país que conheço pouco - bem pouco mesmo, confesso - é me sentir em uma aventura desde já, numa trip de um pós-adolescente que ainda quer aproveitar bem esse 'sufixo'. Estranho pensar que logo estarei longe da minha família, amigos, faculdade, trabalho; longe do meu quarto, do meu pc, do sofá de casa; longe de pessoas que já estão longe de mim hoje, mas a apenas alguns estados (nacionais) afastados. Mesmo sem vê-los há um, dois, três anos, me conforta saber que não estão tããão distantes assim de meu alcance.

Daqui a um mês não. Tudo estará longe. Só seremos nós: eu e eu. Acho que estarei mais perto de mim que nunca.

Ah, sim, Ele me acompanhará, como sempre o fez tão bem.

E pretendo fazer desse blog, uma narrativa de meu intercâmbio, trazendo percepções visuais, táteis, experimenais, ou, simplesmente, imaginárias. Serão as impressões de um baiano lááááá no Velho Mundo. A 11.000km de onde estou agora.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Capote: densa leveza

Quando o excêntrico jornalista Truman percebe o potencial da história sobre os assassinatos que vitimaram a família Clutter, em Holcomb, Kansas, em 1959, ele se dirige a minúscula cidade e acompanha de perto parte do desenvolvimento do processo que leva a condenação e execução dos criminosos, em 1965. Escreve, então, uma obra de não-ficção chamada A sangue frio e se torna um dos mais aclamados e bem sucedidos escritores norte-americanos da história. Esse é o enredo que permeia o drama Capote, baseado no livro homônimo de Gerald Clarke, um filme sem cenas de destaque e sem aqueles típicos momentos que causam angústia no expectador e que não o deixam piscar. Ele todo é envolvente.

A direção de Bennett Miller lhe rendeu uma indicação ao Oscar de 2006, no ano seguinte à exibição do filme nos cinemas. Além disso, a película teve mais quatro indicações: melhor filme, melhor atriz coadjuvante (Catherine Keener), melhor roteiro adaptado (Dan Futterman) e melhor ator (Philip Seymour Foffman). Esse último arrebatou a única estatueta de Capote, na primeira indicação ao prêmio do ator. Merecido, as encenações de Philip são absurdamente convicentes, seus trejeitos afetados são retratados sem superficialidade alguma.

Locações condizentes com o ar denso do filme, posicionamentos de câmeras que valorizam os ambientes com visões panorâmicas relevantes, a procura pelo descentralizamento dos objetos em proeminência nas cenas e diversas tomadas com foco no segundo plano, mantendo o primeiro plano embaçado, contribuem para a leveza (apesar da força) e beleza do filme. Leveza essa notavelmente bem posta já que o enredo do filme é de uma carga demasiadamente pesada.


Para um filme de orçamento baixíssimo para os padrões hollywoodianos – cerca de US$ 7 milhões, segundo o site adorocinema.com – e rodado em apenas 36 dias, Capote superou expectativas quanto a transposição para o cinema de uma obra literária que marcou época. Bennett Miller realizou surpreendentemente bem a tarefa, mesmo com sua pouca experiência em longas-metragens.

Uma frase dita pelo personagem Capote traduz muito bem o espírito das histórias da vida dele e da sua relação com o assassino Perry Smith: “Parece que eu e Perry crescemos na mesma casa. Ele saiu pela porta dos fundos, e eu, pela da frente.”


FICHA TÉCNICA
Título Original: Capote
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 98 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2005
Site Oficial: www.capoteofilme.com.br
Direção: Bennett Miller
Roteiro: Dan Futterman, baseado em livro de Gerald Clarke
Produção: Caroline Baron, Michael Ohoven e William Vince
Música: Mychael Danna
Fotografia: Adam Kimmel
Desenho de Produção: Jess Gonchor
Figurino: Kasia Walicka-Maimone
Edição: Christopher Tellefsen
Elenco: Philip Seymour Hoffman (Truman Capote), Catherine Keener (Harper Lee), Clifton Collins Jr. (Perry Smith), Chris Cooper (Alvin Dewey), Bruce Greenwood (Jack Dunphy), Bob Balaban (William Shawn).


*fotos de divulgação
* texto de Dimas Novais

terça-feira, 16 de março de 2010

Cordeiro troca a farda pelo abadá e cai na muvuca

Era segunda-feira, o quinto dia de trabalho como cordeiro de Edson Cardoso Lopes. Mesmo com pouca idade – 20 anos – este é o quarto Carnaval no qual exerce a função. Após chegar à concentração do bloco Papa, comandado por Claudia Leitte, na Barra, por volta das 10h, ele teve de aguardar até as 15h a saída da agremiação.

E lá estava Edson na avenida recomeçando o trabalho de proteção aos associados, o que lhe renderia R$ 28 (a diária) e mais R$ 2 para o transporte. Desempregado, o jovem admite que não teria condições de sair em bloco, mas ganhou um abadá, cedido pelo bloco a pedido de A TARDE, quando estava começando o serviço. O dia de trabalho, então, virou de puro prazer. Desconfiado, mas com um sorriso no rosto, ele trocou a farda pela roupa da folia e caiu na farra.

No início do percurso, o cordeiro-folião revela que havia saído apenas uma vez em bloco, no Polimania, há quatro anos, quando ganhou um abadá. Mas, desta vez, enquanto curtia a festa no Papa, recebia olhares de espanto dos cordeiros que o conheciam. Nada que o incomodasse. “Posso tomar uma gelada?”, pergunta com um ar acanhado. “Claro que sim” é a resposta. Com o abadá, ele tem os mesmos direitos que os outros quatro mil foliões. “É que os cordeiros não podem beber, os coordenadores não permitem”, Edson explica. Mesmo assim, é visível, a ordem não é respeitada. “Se não beber fica chato. Tem que beber e pular também”.

Dívidas
Já perto do Cristo, ele, que cursa o terceiro ano do ensino médio, conta que a grana adquirida com o serviço prestado nos seis dias de Carnaval lhe servirá para pagar dívidas. “É um trabalho muito duro. A gente é humilhado toda hora pela galera do bloco. Se não fosse pelas dívidas não sei se viria este ano. Mas tem gente aqui que precisa mesmo de cada real desse”, reflete consciente.

Quando avista um grupo de Filhos de Gandhy colado na corda do bloco, Edson se admira com a facilidade com que eles atraem as garotas. “Gandhy é uma onda, né? Outro dia, um botou uma mulher na cintura e tudo”, fala dando risada. Riso maior ele solta ao saber que R$ 250 era o valor da camisa que usava.

“Só um abadá? Um só? Meu Deus, com um salário mínimo não dá pra estar aqui não”, salienta olhando para sua preciosa roupa.

De barão
Sua irmã estava também no Papa trabalhando como cordeira. Ao avistá-lo, ela fala: “Tá de barão, né?”. Em seguida, Edson observa que não havia outro negro naquele espaço, com abadá, que não fosse ele. “Aliás, tem um ali, só ele também,” diz. Ele, que tem namorada, passou o percurso curtindo e bebendo pouco, sem se insinuar para as mulheres do bloco. Edson parecia mais espectador da festa que participante.

Quando um cordeiro o empurra para dar espaço à passagem do carro de apoio, Edson olha para trás e sorri: “Hoje tô longe disso! Por que você não faz isso todo dia, hein?”.


Realidade
E como alegria de gente humilde dura pouco, nesse caso – cerca de cinco horas –, na terça-feira era dia de terminar mais uma temporada de trabalho no Carnaval.

Mas as recordações de estar, sem trabalhar, entre as cordas de um bloco acima de suas possibilidades financeiras reais durarão.

Percurso findo, é hora de voltar à realidade e se preparar para voltar ao trabalho no dia seguinte. Inebriado pela alegria, o cordeiro-folião se despede com um sorriso.



PRIMEIRA TENTATIVA FOI MALSUCEDIDA - A primeira tentativa para realizar a reportagem foi no bloco Agito Universitário, com o Parangolé. Mas não foi possível devido a desencontros com a assessoria da agremiação

REGALIA ASSUSTA CORDEIRO DO OLODUM - O Olodum cedeu o abadá na segunda tentativa de levar um cordeiro para curtir seu dia de folião. Mas, desconfiado da regalia, Josemar Souza preferiu não perder a diária de cordeiro


*matéria originalmente publicada em 18.11. 2010 em A Tarde
*fotos de Walter de Carvalho / Ag. A TARDE
* texto de Dimas Novais

terça-feira, 9 de março de 2010

Haverá sóis mais brilhantes?

Haverá sóis mais brilhantes?
Céus tão ou mais azuis?
Certo de que o limite da dúvida é o infinito, mantenho meus olhos acesos e radiantes.
Não, a chuva não os tornará opacos.

Siigo sempre com a ânsia de ultrapassar o horizonte, como um menino que pula o muro do vizinho. Estará ele certo? Para a infância, sim. Para o vizinho, já esquecido de sua longínqua fase de meninice, não.

Como saber o que há por trás da linha mais distante que se pode ver?
Não sei, apenas sigo.
Ondas surgirão, balançarão e, traiçoeiramente, empurrarão tudo para todos os lados.
Mas vejo o nascer desse sol concreto! E o seu até logo!? Como não ter forças diante de tão incrível espetáculo?
Uma coisa digo com exatidão: haverá mais sóis para aquele que anda do que na inércia do que fica.

Corro! Corro! Os sóis não vão me esperar para brilhar.


sexta-feira, 5 de março de 2010

O homem do Rio Vermelho ri das intempéries da vida

Em um estúdio próprio no Rio Vermelho o músico Márcio Mello compõe, grava, produz, mixa, masteriza, faz quase tudo. Adaptado a nova realidade da indústria fonográfica, o baiano que esteve mais de uma vez a um passo do estrelato diz não sonhar mais com o sucesso nacional. Aos 42 anos ele lança a produção independente “Solitário Punk”, seu oitavo disco, e afirma só se arrepender de uma coisa na vida: não ter ido aos 21 anos para Nova York quando tinha o visto de entrada nos EUA – hoje em dia, ele não consegue visitar o país. Mas o novo álbum está saindo do forno e nada de reclamação. Para ele, o momento é de celebração.

Solitário Punk será vendido a partir da primeira quinzena de dezembro ao preço popular de R$5 somente para que Márcio tire os custos da produção. Enquanto isso, o produto já está disponível para download no site oficial do artista. Em breve, os sete discos anteriores também serão colocados lá. E sobre a disseminação (não necessariamente comercialização) de músicas pela internet, ele acredita ser esse o mercado a ser explorado pelas gravadoras, mas só a partir do momento em que elas entenderem como funciona todo o processo. “Acho que as gravadoras só não avançaram muito no mercado da internet porque elas não têm propriedade pra mexer com isso. É como uma juíza falar de maconha sem nunca ter fumado, ela não tem propriedade pra falar disso. Mas ela não pode fumar, é proibido.” Apesar disso, ele não reclama, parece ter se adaptado bem a nova realidade fonográfica: “o mercado virou pra isso e é nisso aí que gosto de viver.”

No cenário imposto pela pirataria, os compositores são alguns dos prejudicados, já que, falidas, as gravadoras e também os artistas independentes não têm mais recursos para investir alto, o que inclui a diminuição dos valores pagos nos direitos autorais das músicas. Márcio Mello conta um episódio que ilustra bem essa questão. Em viagem pela França, ele ouviu em um bar “Tonelada de Amor”, canção de sua autoria gravada por Daniela Mercury, em uma releitura feita por uma banda de forró. Espantado, fuçou na casa e soube que o grupo era da cidade de Caraíva, sul baiano. Depois, descobriu que a banda chegou a procurar sua produção e oferecer R$1500 pelo direito de gravar a faixa. Contudo, a produtora não quis aceitar o valor por achar que ele era muito baixo para uma tiragem inicial de 10 mil cópias do disco. “Por que não aceitou se era o que eles tinham pra pagar? Eles não vão pagar nunca, então. Como é que você vai cobrar o que eles não têm?”, questionou o cantor. “Se o cara virar um sucesso, fenômeno, e isso parar numa grande empresa você ainda pode cobrar diante daquilo. Foi assim com Moinho. Eles gravaram e eu não recebi nada, mas aí a música entrou na novela e estourou de verdade, aconteceu.” Nesse caso, ele recebeu direitos da TV Globo e da EMI.

Márcio 3

Punk rocker

“Onde canto ‘Tonelada de Amor’ e ‘Mulher de 23’ todo mundo canta e essas músicas não estouraram com ninguém. É uma loucura. Às vezes alguém da cidade ou do bairro gravou e todo mundo conheceu assim”, tenta explicar Márcio. “Às vezes tem um cara que não faz sucesso na cidade, mas que é estourado em Pernambués, em algum bairro. Eu mesmo durante muito tempo fui o homem do Rio Vermelho e na Pituba (onde mora) ninguém sabia quem eu era. Eu era o cara que tocava e lotava o Rio Vermelho”, recorda com orgulho. E hoje, que lugar o punk rocker ocupa? “Hoje ficou um pouquinho maior, já tô dominando outros bairros”, diz modestamente.

Ele conta que já teve a ilusão e a vontade de ser um artista nacional. Acredita que pode até vir a ser ainda, mas afirma não ter mais essa pretensão. “Acho que o bacana é você estar na sua turma e funcionar bem ali”. Ele, que já fez parte de uma banda (a Rabo de Saia), diz que essa foi uma época incrível, mas passou. “Foi massa, maravilhoso, mas banda tem uma idade, né velho? Ou é de adolescente, quando você tem o sonho de virar sucesso, ou você já fica um cara mais velho e faz a banda por curtição. Se da curtição virar sucesso tudo bem, mas não é a onda. Quando você transita naquela idade de 30 a 40 anos, não dá pra você começar uma banda, você já tá em outra vibe.”

De acordo com ele, fazer parte de uma banda é fruto mesmo dos anseios juvenis. “O cara quer tocar porque quer comer a menina da escola, porque quer tocar pra galerinha dele e quem faz o público são as amigas da namorada. Quando perde isso, não faz mais sentido, fica chato, burocrático. Você não tem mais a disponibilidade de enfrentar uma São Paulo, de durmir no chão. Você já é adulto e quem banca uma banda são os pais, uma avó. Toda banda tem uma vó”, brinca.

Teve parceria na solitária produção

A diferença mais evidente de Solitário Punk em relação aos álbuns anteriores, segundo Márcio, é a maturidade conquistada. Não que as músicas sejam mais maduras que as gravadas anteriormente – e definitivamente não são. A evolução descrita foi na consciência em ser uma voz e ter um discurso. Apesar disso, ele se redescobriu adolescente e teve que ser assim na escolha das músicas. “Tô mais preocupado com a letra. Não na qualidade dela, mas em dizer mais mesmo que seja besteira e meus discos têm sempre letras pequenininhas porque eu tenho dificuldade de gravar.” Faltando uma semana e um dia para o show de lançamento do álbum ele ainda decorava as faixas.

“Meu show é muito louco, é autoral, não toco cover. É muito difícil um artista ser alternativo, fazer um disco, um show autoral e estar na mídia.” E o termômetro para inserir as canções no disco é sempre o público. O que soa melhor nos shows entra no registro. Além da faixa-título, compõem o repertório do registro “Na boca e no peito”, “O sol esquentou minha cabeça”, “Você não sai da minha cabeça”, “Gostar de mim”, “Isso me doía”, “Tantas coisas”, “Dona de mim”, além de “Esnoba”, hit que alavancou a carreira da banda Moinho e “Mulher de 23”, regravação que contou com a participação de Chorão, do Charlie Brown Jr.

Márcio 4

A ideia do disco ainda estava no rascunho quando durante um passeio entre os amigos Márcio Mello e Chorão a Praia do Forte, o baiano mostrou algumas músicas feitas para o CD e falou para ele botar a voz na faixa “Mulher de 23”. “Ele se amarra na música.” Mas Chorão ia viajar naquela mesma noite. Ia. A viagem foi adiada para o dia seguinte e na casa de Márcio mesmo, no armário mais especificamente, a canção foi gravada. “Não tinha como levar ele pra o estúdio, tinha que ser naquele momento ali. E ficou massa. Fiz a música no beat que ele cantou e não o contrário, não tinha base feita. Fiz a música em cima daquilo ali mesmo porque não queria perder aquele momento, aquela espontaneidade, o grande barato de uma participação. O cara passa e deixa alguma merda no meu disco, assim é que é bom. Foi uma das melhores coisas que fiz na carreira em participação.” E assim como o CD, o DVD, filmado na Europa, será vendido em dois meses sem grandes pretensões. Um livro também vem aí, talvez ainda este ano.

Fazer música prazerosa e descompromissadamente parece ser o “grande barato” do bon-vivant Márcio. E não simplesmente porque ele quis assim, mas porque a vida o fez assim. Quando tudo estava certo para ele abrir shows de Cássia Eller (no auge da carreira) e a cantora gravar algumas músicas suas, ela morreu. Quando o renomado produtor Tom Capone iria lhe dar espaço em uma grande gravadora, ele sofreu um acidente de motocicleta e se foi. “É, tem gente que pega a senha nº 10 e fica de cara pra o sucesso. Eu acho que peguei a nº 1 ou a zero”, diz Márcio dando risada das intempéries da vida.

Ouça e veja Márcio Mello


*matéria originalmente publicada em 18.11. 2009 na Lupa Digital
*fotos de divulgação
* texto de Dimas Novais

terça-feira, 2 de março de 2010

Festival de Verão Salvador 2010

Após um breve período de férias, volto para postar fotos que tirei dos artistas no palco principal do Festival de Verão Salvador 2010, entre os dias 20 e 23 de janeiro.

O senegalês chamando a mulher de *+#! e ela quase chorando por ele
(Akon)


Coração Vagabundo
(Caetano Veloso)


Leo pergunta: - Tá sentindo o quê, Victor?
(Victor & Leo)


Tudo certo na Bahia
(Banda Eva)


Ela em "Olha pro céu, meu amor"
e não repare na enconxada de Akon em mim
(Claudia Leitte)


Olha o balaio!
(Psirico)


Fúria no canto. No rap, digo.
(Marcelo D2)


Extrato
(Tomate)


Decorada de passista
(Claudia Leitte)


Psicodélico
(Marcelo D2)


Chateado, Herbert?
(Paralamas do Sucesso)


Canibalistas antropofágicos. Ahn?
(Daniela Mercury e Carlinhos Brown)


Axé vestido de grunge
(Tomate)


*fotos de Dimas Novais exclusivas para o Cenas Por Grama