terça-feira, 9 de março de 2010

Haverá sóis mais brilhantes?

Haverá sóis mais brilhantes?
Céus tão ou mais azuis?
Certo de que o limite da dúvida é o infinito, mantenho meus olhos acesos e radiantes.
Não, a chuva não os tornará opacos.

Siigo sempre com a ânsia de ultrapassar o horizonte, como um menino que pula o muro do vizinho. Estará ele certo? Para a infância, sim. Para o vizinho, já esquecido de sua longínqua fase de meninice, não.

Como saber o que há por trás da linha mais distante que se pode ver?
Não sei, apenas sigo.
Ondas surgirão, balançarão e, traiçoeiramente, empurrarão tudo para todos os lados.
Mas vejo o nascer desse sol concreto! E o seu até logo!? Como não ter forças diante de tão incrível espetáculo?
Uma coisa digo com exatidão: haverá mais sóis para aquele que anda do que na inércia do que fica.

Corro! Corro! Os sóis não vão me esperar para brilhar.


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